Estrada árida que não foi escolhida
árvores sem vida, sem folhas, galhos secos
chão de terra seca, batida e poeirenta
Vê-se pelo caminho, o que poderia ter sido
bocados de ilusão, pedaços de intenção
quem anda por ela, nao escolheu passar
a carruagem foi aberta para expulsão
É certo que de tantas em tantas milhas
a carruagem torna a passar lentamente
olha a mazela, contempla a sobra humana
e oferece a seu modo o restauro da vida
O peregrino nao se importa mais com o orvalho
com a chuva que cai, com o frio que consome
com a fome que chicoteia ou com o sol que queima
apenas quer chegar inteiro ao seu destino final
Age como um guerreiro voltando da batalha
mesmo que ainda hajam combates pelo percurso
não se dobra aos manjares fartamente oferecidos
em troca de rumar ao sabor de terceiros
Passam caminhantes que oferecem uma tenda
um agasalho, um curativo, um naco de pão.
Não sabe ele quanto durará sua jornada
mas está certo de que chegará.
terça-feira, 31 de março de 2009
domingo, 29 de março de 2009
Ao Meu Pequeno Príncipe
Enquanto suas pernas batiam por birra
Eu lembrava de quando habitava meu ventre
E seus movimentos eram uma mistura
da dor pelo seu esticar com a alegria de saber
que estava vivo dentro de mim
Enquanto suas lágrimas caíam por manha
Eu lembrava de quando eu tinha de adivinhar
Pois elas eram seu único meio de me avisar
Por um tempo eu fui seu único referencial
de afeto, morada, proteção e amor
Tenho mesmo de ser como um carvalho
como uma âncora ou sua corrente
Pra aguentar seus ímpetos de criança voraz
Suas lágrimas por saudades
só se calam em troca de desejo
por outro mimo passageiro
E por isso brotam as minhas
Há tanto que você é servido
E em teu querer é provido
Dos favores aos manjares
Dos necessários aos confortos
Dos principais aos fúteis
Enquanto se surpreende, cala o choro.Subitamente...
Não por reaver o perdido, não por avistar o querido
Não por trocar instantaneamente de desejo
este nunca parece ser satisfeito.
Sempre ha algo a querer...Sem medidas, sem limites
Cem metros depois de começados meus esforços
Tendo que contê-lo em sua força
Sendo corrente e carvalho, por ser necessário
e ainda pronta a oferecer consolos de amor
Enquanto seu dedo aponta, eu conto quantos desejos
ainda terão de ser satisfeitos e quantos foram...
Quantas moedas ainda existem nos meus dias
E quantos bichos silvestres
ainda trocarei por seus tesouros sem fim?
Enquanto seu dedo aponta, suas lágrimas param de rolar
rolam as minhas...mesmo secas.Me dou conta:
Por seu bem, eu é quem devo mudar.
04/03/2009
Eu lembrava de quando habitava meu ventre
E seus movimentos eram uma mistura
da dor pelo seu esticar com a alegria de saber
que estava vivo dentro de mim
Enquanto suas lágrimas caíam por manha
Eu lembrava de quando eu tinha de adivinhar
Pois elas eram seu único meio de me avisar
Por um tempo eu fui seu único referencial
de afeto, morada, proteção e amor
Tenho mesmo de ser como um carvalho
como uma âncora ou sua corrente
Pra aguentar seus ímpetos de criança voraz
Suas lágrimas por saudades
só se calam em troca de desejo
por outro mimo passageiro
E por isso brotam as minhas
Há tanto que você é servido
E em teu querer é provido
Dos favores aos manjares
Dos necessários aos confortos
Dos principais aos fúteis
Enquanto se surpreende, cala o choro.Subitamente...
Não por reaver o perdido, não por avistar o querido
Não por trocar instantaneamente de desejo
este nunca parece ser satisfeito.
Sempre ha algo a querer...Sem medidas, sem limites
Cem metros depois de começados meus esforços
Tendo que contê-lo em sua força
Sendo corrente e carvalho, por ser necessário
e ainda pronta a oferecer consolos de amor
Enquanto seu dedo aponta, eu conto quantos desejos
ainda terão de ser satisfeitos e quantos foram...
Quantas moedas ainda existem nos meus dias
E quantos bichos silvestres
ainda trocarei por seus tesouros sem fim?
Enquanto seu dedo aponta, suas lágrimas param de rolar
rolam as minhas...mesmo secas.Me dou conta:
Por seu bem, eu é quem devo mudar.
04/03/2009
quinta-feira, 26 de março de 2009
Encontro com a paz
http://www.youtube.com/watch?v=9aBAMnIUi8Y&NR=1
Quero ir a uma praia e fazer um longo caminho
buscar a paz ao ver as aves passarem em "V"
relaxar meus pés na areia branca fina e úmida
olhar para o horizonte e cair nas águas frias
Sintonizar a canção interior
e ouvir as batidas do seu coração
junto a percursão inconsequente
da minha intenção de te amar
Olhar onde as curvas se encontram
sutil ponto da perspectiva lá no fundo
nada de entarderceres e pores do sol
mas sim a plenitude da luz do dia
Ver as espumas brancas cavando
como se gigantes mãos fossem
trazendo presentes inigualáveis
e levando de meus pés todo cansaço
Buscarei para mim antigas moradas
de outros seres que ja se foram
encontrar ruínas para meus desejos
e enfeites para meus atavios
Serei então, envolvida pelo vento
que este me erice os pêlos
me descabele com prazer
e me faça sentir amada
Quero ir a uma praia e fazer um longo caminho
buscar a paz ao ver as aves passarem em "V"
relaxar meus pés na areia branca fina e úmida
olhar para o horizonte e cair nas águas frias
Sintonizar a canção interior
e ouvir as batidas do seu coração
junto a percursão inconsequente
da minha intenção de te amar
Olhar onde as curvas se encontram
sutil ponto da perspectiva lá no fundo
nada de entarderceres e pores do sol
mas sim a plenitude da luz do dia
Ver as espumas brancas cavando
como se gigantes mãos fossem
trazendo presentes inigualáveis
e levando de meus pés todo cansaço
Buscarei para mim antigas moradas
de outros seres que ja se foram
encontrar ruínas para meus desejos
e enfeites para meus atavios
Serei então, envolvida pelo vento
que este me erice os pêlos
me descabele com prazer
e me faça sentir amada
manifesto em favor dos arquitetos desempregados e da categoria profissional desvalorizada
Nossa profissão é sublimada quando:
*Não temos um conselho próprio que defenda a profissão do arquiteto.
*Nos vemos obrigados a aceitar qualquer trocado pela tamanha concorrência com os técnicos em edificação,os decoradores que cursam um ano e meio ou vão em frente calcados só na atitude sem a menor técnica.
*Somos passados pra trás pela falta de ética de colegas que vendem a assinatura em um projeto pra ganhar uns trocados.
*Temos também que aceitar qualquer trocado porque temos uma tabela de valores tão surreal que cada um cobra o que quer e dá margem aos poucos clientes a pagarem quanto e quando querem.
*Quando nos falta emprego por falta de representantes políticos e legislação que defenda o lugar do profissional ao invés da livre colocação de milhares de estudantes (a qualquer tempo) que são obrigados a produzir como se profissional fosse.(eu sei disso muito bem).
*Pelos concursos públicos que não dispõs mais do que UMA OU DUAS vagas para cada seleção que se abre,sendo que geralmente o tempo entre uma e outra são quatro anos,colocando também no nosso lugar,os estagiários.
*Pelas vagas que nos restam para trabalhar numa loja de módulos pra ganhar UM SALÁRIO MÍNIMO e as comissões usando um programa que qualquer curioso aprende a dominar em dois dias e automaticamente passa a ser mais um no mar de concorrentes.
*Pelo conceito de elitização da arquitetura que nos impede de ter clientes em maior parcela que talvez 5% da população nacional,dando o nosso lugar a todos Zés da Esquina e dondocas decoradoras que roubam aproveitando a classe média que acredita não poder pagar por um serviço profissional.
* E por fim, a falta de abertura e viabilidade da arquitetura social.
Em 14/04/2007
*Não temos um conselho próprio que defenda a profissão do arquiteto.
*Nos vemos obrigados a aceitar qualquer trocado pela tamanha concorrência com os técnicos em edificação,os decoradores que cursam um ano e meio ou vão em frente calcados só na atitude sem a menor técnica.
*Somos passados pra trás pela falta de ética de colegas que vendem a assinatura em um projeto pra ganhar uns trocados.
*Temos também que aceitar qualquer trocado porque temos uma tabela de valores tão surreal que cada um cobra o que quer e dá margem aos poucos clientes a pagarem quanto e quando querem.
*Quando nos falta emprego por falta de representantes políticos e legislação que defenda o lugar do profissional ao invés da livre colocação de milhares de estudantes (a qualquer tempo) que são obrigados a produzir como se profissional fosse.(eu sei disso muito bem).
*Pelos concursos públicos que não dispõs mais do que UMA OU DUAS vagas para cada seleção que se abre,sendo que geralmente o tempo entre uma e outra são quatro anos,colocando também no nosso lugar,os estagiários.
*Pelas vagas que nos restam para trabalhar numa loja de módulos pra ganhar UM SALÁRIO MÍNIMO e as comissões usando um programa que qualquer curioso aprende a dominar em dois dias e automaticamente passa a ser mais um no mar de concorrentes.
*Pelo conceito de elitização da arquitetura que nos impede de ter clientes em maior parcela que talvez 5% da população nacional,dando o nosso lugar a todos Zés da Esquina e dondocas decoradoras que roubam aproveitando a classe média que acredita não poder pagar por um serviço profissional.
* E por fim, a falta de abertura e viabilidade da arquitetura social.
Em 14/04/2007
Anjos Perdidos
Me entristeço pelas crianças
aquelas que não tem pais, pão e lar
não conhecem o sentido do amor
só conhecem o perigo
o frio, o choro e a morte
são entregues a própria sorte
seres tão pequenos e indefesos
que sequer desejaram nascer
vêem a vida em preto e branco
dói em mim ver a realidade dos pequenos
saber que sua pele fina não sente o abraço
o calor do colo e o longo afago maternal
não conhecem o prazer do açúcar
conhecem outro pó branco
não se calçam, mal tem o que vestir
as brincadeiras são malabarismos
correr no sinal recolhendo balas
ou esguichar água e sabão nos vidros
pequenos, gerados pela indústria
que demanda maior mão de obra
de exploradores da propria carne
filhos de pai e mãe
Descaso e Irresponsabilidade
crescem na escola da mendicância
Outros, tem a sorte de nascer com lar
mas também sofro por eles
têm a suposta segurança da família
encontram o nome do pai
mamam nos seios da mãe
deitam-se em berço
sofro porque são escondidos
porque são desprotegidos
seus sofrimentos não são conhecidos
conhecem desde cedo o estopor
presenciam desequilíbrios
vivem na fumaça tóxica
crianças que não conhecem a paz
têm um nível de realidade deturpada
ainda que se abstraiam pela tenra idade
são pequenos, gritos são dialetos
desequilíbrios esgarçam a família
há um zig zag na presença paternal
fumaça tóxica...
incenso deturpador da consciência
imerge o bebê em um pântano
Não é Deus quem escreve por linhas tortas
ele dá as tintas...
nós é quem temos de treinar o traçado.
aquelas que não tem pais, pão e lar
não conhecem o sentido do amor
só conhecem o perigo
o frio, o choro e a morte
são entregues a própria sorte
seres tão pequenos e indefesos
que sequer desejaram nascer
vêem a vida em preto e branco
dói em mim ver a realidade dos pequenos
saber que sua pele fina não sente o abraço
o calor do colo e o longo afago maternal
não conhecem o prazer do açúcar
conhecem outro pó branco
não se calçam, mal tem o que vestir
as brincadeiras são malabarismos
correr no sinal recolhendo balas
ou esguichar água e sabão nos vidros
pequenos, gerados pela indústria
que demanda maior mão de obra
de exploradores da propria carne
filhos de pai e mãe
Descaso e Irresponsabilidade
crescem na escola da mendicância
Outros, tem a sorte de nascer com lar
mas também sofro por eles
têm a suposta segurança da família
encontram o nome do pai
mamam nos seios da mãe
deitam-se em berço
sofro porque são escondidos
porque são desprotegidos
seus sofrimentos não são conhecidos
conhecem desde cedo o estopor
presenciam desequilíbrios
vivem na fumaça tóxica
crianças que não conhecem a paz
têm um nível de realidade deturpada
ainda que se abstraiam pela tenra idade
são pequenos, gritos são dialetos
desequilíbrios esgarçam a família
há um zig zag na presença paternal
fumaça tóxica...
incenso deturpador da consciência
imerge o bebê em um pântano
Não é Deus quem escreve por linhas tortas
ele dá as tintas...
nós é quem temos de treinar o traçado.
terça-feira, 24 de março de 2009
Enquanto Isso
Num mar agitado, noite sem luar
Minha embarcação balança
por entre as ondas revoltosas
feitas pelos ventos livres...
ecoam pensamentos e sentimentos
Misturam e embaralham-se.
Atesto minha fragilidade.
Queiram eles que me olham
que os ventos nao me entornem
que o casco não rasgue
nem o batel chegue a naufragar
Numa teia de intenções
Emaranhado de ponta sem fio
Não me encontro .
Uma vida de partes desconjuntadas
Não importa mais unir os pontos.
Desconstruo e reinvento o EU
sem que isso cause padecimentos .
Mas é dor inconcebível
que tentem torcer meus nervos
Avisto o pôr-do-sol. Futuro pintado no horizonte
como coisa antiga representada com matizes.
De quem trouxe consigo ao mundo o dom
e não buscou nem técnica ou reconhecimento
As nuvens trocam de tonalidades
Crianças brincam, cachorros latem
O vento sopra forte e as portas batem
e os pais chamam para o jantar
Minha embarcação balança
por entre as ondas revoltosas
feitas pelos ventos livres...
ecoam pensamentos e sentimentos
Misturam e embaralham-se.
Atesto minha fragilidade.
Queiram eles que me olham
que os ventos nao me entornem
que o casco não rasgue
nem o batel chegue a naufragar
Numa teia de intenções
Emaranhado de ponta sem fio
Não me encontro .
Uma vida de partes desconjuntadas
Não importa mais unir os pontos.
Desconstruo e reinvento o EU
sem que isso cause padecimentos .
Mas é dor inconcebível
que tentem torcer meus nervos
Avisto o pôr-do-sol. Futuro pintado no horizonte
como coisa antiga representada com matizes.
De quem trouxe consigo ao mundo o dom
e não buscou nem técnica ou reconhecimento
As nuvens trocam de tonalidades
Crianças brincam, cachorros latem
O vento sopra forte e as portas batem
e os pais chamam para o jantar
segunda-feira, 23 de março de 2009
PÉROLAS E TESOUROS
Pérolas
“A única pessoa de quem você não pode se livrar é você mesmo.Vocês vão ter que conviver juntos até o final da vida, então que se amem .”
(William Douglas)
“Já morri e voltei! No céu não tinha privada!” (Bruno Cattoni)
"Força na peruca!" (Doda Gomes)
"Me faça um goró..." (André R. Roque)
"Lambe aí..." (Ovelha Negra)
Tesouros
"É... Pra lá nós vamos” (Augusta C. Vasconcellos)
“A vida não é como queremos que seja, ela é como ter que ser” (C. Moreth)
“É preciso acreditar no amor para que não acordemos mais tão sós” (Bruno Cattoni)
"Todos os dias acordo igual e vou dormir diferente" (R.Abud)
“Queriam-me casado, cotidiano, fútil e tributável
Queriam-me o contrário disso, o contrário de qualquer coisa
Se eu fosse outra pessoa, fazia-lhes, a todos, a vontade.
Assim, como sou, tenham paciência.”
(Fernando Pessoa)
“Filho? Filhos... Se não tê-los, como sabê-los?” (Vinícius de Moraes)
“Quero fazer com você o que faz a primavera” (Pablo Neruda)
“Vivo a minha vida em círculos cada vez maiores
que se estendem sobre as coisas.
Talvez não possa acabar o último,
mas quero tentar.”
(Rainier Rilke)
“A vida tem sons que pra gente ouvirPrecisa aprender a começar de novo.É como tocar o mesmo violãoE nele compor uma nova canção”
(Cleberson Horst)
“...Morrer é um chiste.Obriga você a sair no melhor da festa sem se despedir de ninguém, sem ter dançado com a garota mais linda, sem ter tido tempo de ouvir outra vez sua música preferida.Você deixou em casa suas camisas penduradas nos cabides, sua toalha úmida no varal, e penduradas também algumas contas...Os outros vão ser obrigados a arrumar suas tralhas, a mexer nas suas gavetas...A apagar as pistas que você deixou durante uma vida inteira.Logo você que dizia: das minhas coisas cuido eu.Que pegadinha macabra: você sai sem tomar café e talvez não almoce, caminha por uma rua e talvez não chegue na próxima esquina, começa a falar e talvez não conclua o que pretende dizer...”
(Pedro Bial)
“Muda, que quando a gente muda
o mundo muda com a gente
A gente muda o mundo na mudança da mente
E quando a mente muda a gente anda pra frente
E quando a gente manda ninguém manda na gente”
(Gabriel Pensador)
“Você não precisa implorar” (John Grogan)
“A maior covardia de um homem é despertar o amor de uma mulher sem ter a intenção de amá-la.” (Bob marley)
“A vida é para quem topa qualquer parada.
Não para quem pára em qualquer topada.”
(Bob Marley)
"É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã,
porque se você parar para pensar, na verdade não há."
(Renato Russo)
"Você talvez diga que sou um sonhador,
Mas eu não sou o único.
Eu espero que algum dia você junte-se a nós,
E o mundo viverá como um único.
(Jonh Lennon)
“A única pessoa de quem você não pode se livrar é você mesmo.Vocês vão ter que conviver juntos até o final da vida, então que se amem .”
(William Douglas)
“Já morri e voltei! No céu não tinha privada!” (Bruno Cattoni)
"Força na peruca!" (Doda Gomes)
"Me faça um goró..." (André R. Roque)
"Lambe aí..." (Ovelha Negra)
Tesouros
"É... Pra lá nós vamos” (Augusta C. Vasconcellos)
“A vida não é como queremos que seja, ela é como ter que ser” (C. Moreth)
“É preciso acreditar no amor para que não acordemos mais tão sós” (Bruno Cattoni)
"Todos os dias acordo igual e vou dormir diferente" (R.Abud)
“Queriam-me casado, cotidiano, fútil e tributável
Queriam-me o contrário disso, o contrário de qualquer coisa
Se eu fosse outra pessoa, fazia-lhes, a todos, a vontade.
Assim, como sou, tenham paciência.”
(Fernando Pessoa)
“Filho? Filhos... Se não tê-los, como sabê-los?” (Vinícius de Moraes)
“Quero fazer com você o que faz a primavera” (Pablo Neruda)
“Vivo a minha vida em círculos cada vez maiores
que se estendem sobre as coisas.
Talvez não possa acabar o último,
mas quero tentar.”
(Rainier Rilke)
“A vida tem sons que pra gente ouvirPrecisa aprender a começar de novo.É como tocar o mesmo violãoE nele compor uma nova canção”
(Cleberson Horst)
“...Morrer é um chiste.Obriga você a sair no melhor da festa sem se despedir de ninguém, sem ter dançado com a garota mais linda, sem ter tido tempo de ouvir outra vez sua música preferida.Você deixou em casa suas camisas penduradas nos cabides, sua toalha úmida no varal, e penduradas também algumas contas...Os outros vão ser obrigados a arrumar suas tralhas, a mexer nas suas gavetas...A apagar as pistas que você deixou durante uma vida inteira.Logo você que dizia: das minhas coisas cuido eu.Que pegadinha macabra: você sai sem tomar café e talvez não almoce, caminha por uma rua e talvez não chegue na próxima esquina, começa a falar e talvez não conclua o que pretende dizer...”
(Pedro Bial)
“Muda, que quando a gente muda
o mundo muda com a gente
A gente muda o mundo na mudança da mente
E quando a mente muda a gente anda pra frente
E quando a gente manda ninguém manda na gente”
(Gabriel Pensador)
“Você não precisa implorar” (John Grogan)
“A maior covardia de um homem é despertar o amor de uma mulher sem ter a intenção de amá-la.” (Bob marley)
“A vida é para quem topa qualquer parada.
Não para quem pára em qualquer topada.”
(Bob Marley)
"É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã,
porque se você parar para pensar, na verdade não há."
(Renato Russo)
"Você talvez diga que sou um sonhador,
Mas eu não sou o único.
Eu espero que algum dia você junte-se a nós,
E o mundo viverá como um único.
(Jonh Lennon)
sexta-feira, 20 de março de 2009
Um Canto a uma Guerreira
Mulher forte de vontade imperiosa
Dona irrevogável de seus domínios
De olhar atravessador de barreiras e montanhas
Mantenedora da força e da esperança
Como se estas fossem criaturas
feitas por ti
Natureza voraz, fôlego interminável
arredia aos mandos e desmandos do destino
Sua vontade de viver é algo que transpõe-se os limites
alcançam a Deus,e por isso chamam de milagre
A sina de não se conter,de não se remediar,de não se resignar
É que te trouxe até hoje,mulher brava
E o calor de sua mão apertada
Seus olhos bem abertos e atentos
estes que frisam sua palavra de luta e de perseverança
Me chamam e ensinam como se deve viver
Guerreira! é palavra de ordem
É seu nome nesta luta de tantos anos
É o ensinamento para uma discípula
que conhece como a si mesma
Mútuo vocábulo de força e elogio
Com o coração inundado em gratidão
e lembranças bem vivas que sempre terei
Agradeço por ser sua terceira filha
aquela saída do ventre de sua descendência
Maledicências ousaram ser maiores que nosso sentido de amar
E as nuvens negras e dias sombrios embora tenham tentado
não puderam por tanto tempo nos separar
Conseguimos mesmo com o grande impacto entre décadas
domar as naturezas devoradoras do outro
e aprender a viver na doutrina do respeito as diferenças
Mulher surpreendente...
Logo de ti, rocha montanhosa em suas crenças e vontades
Com seus conceitos plantados como um grande carvalho
encontrei alento, consolo, coração piedoso e palavra certa
Sabe que é meu referencial nessa estrada
Guardo suas lembranças comigo
Lições de vida que me sustentam
no momento em que não há o colo
Nem com a fé que resta, nem com a minha força
Nem com o meu querer eu posso te manter comigo
Nem te pedir que espere mais um pouquinho
Tanto que eu ainda queria que visse...
Mas tanto que eu também queria que fosse diferente
Tem sido muito valente,eu sei.
não há versos suficientes
nem métrica que componha
nem técnica que escreva
o meu amor por você
Lembra?Me dizia quando eu era pequena...
Me prometeu virar uma semente.Pra eu guardar.
Só dessa vez, sou eu quem digo primeiro
numa declaração que se faça eterna :
Eu te amo muito.
Dona irrevogável de seus domínios
De olhar atravessador de barreiras e montanhas
Mantenedora da força e da esperança
Como se estas fossem criaturas
feitas por ti
Natureza voraz, fôlego interminável
arredia aos mandos e desmandos do destino
Sua vontade de viver é algo que transpõe-se os limites
alcançam a Deus,e por isso chamam de milagre
A sina de não se conter,de não se remediar,de não se resignar
É que te trouxe até hoje,mulher brava
E o calor de sua mão apertada
Seus olhos bem abertos e atentos
estes que frisam sua palavra de luta e de perseverança
Me chamam e ensinam como se deve viver
Guerreira! é palavra de ordem
É seu nome nesta luta de tantos anos
É o ensinamento para uma discípula
que conhece como a si mesma
Mútuo vocábulo de força e elogio
Com o coração inundado em gratidão
e lembranças bem vivas que sempre terei
Agradeço por ser sua terceira filha
aquela saída do ventre de sua descendência
Maledicências ousaram ser maiores que nosso sentido de amar
E as nuvens negras e dias sombrios embora tenham tentado
não puderam por tanto tempo nos separar
Conseguimos mesmo com o grande impacto entre décadas
domar as naturezas devoradoras do outro
e aprender a viver na doutrina do respeito as diferenças
Mulher surpreendente...
Logo de ti, rocha montanhosa em suas crenças e vontades
Com seus conceitos plantados como um grande carvalho
encontrei alento, consolo, coração piedoso e palavra certa
Sabe que é meu referencial nessa estrada
Guardo suas lembranças comigo
Lições de vida que me sustentam
no momento em que não há o colo
Nem com a fé que resta, nem com a minha força
Nem com o meu querer eu posso te manter comigo
Nem te pedir que espere mais um pouquinho
Tanto que eu ainda queria que visse...
Mas tanto que eu também queria que fosse diferente
Tem sido muito valente,eu sei.
não há versos suficientes
nem métrica que componha
nem técnica que escreva
o meu amor por você
Lembra?Me dizia quando eu era pequena...
Me prometeu virar uma semente.Pra eu guardar.
Só dessa vez, sou eu quem digo primeiro
numa declaração que se faça eterna :
Eu te amo muito.
domingo, 8 de março de 2009
Imensurável
Com que medida se mede o afeto
E como se pesa o desprendimento?
Por onde entrelaçam-se as cordas
Aquelas que unem o doar-se,o querer
e o desmedir-se em favor do outro.
Onde termina o meu e começa o seu
Se já não me importa que por você, não meço
Como reverter tanta formalidade
Trazida pelo excesso de educação,de refinamento
Confundida e renomeada como impessoalidade
Um abraço de eventualidades
A espera secreta pelo dia eventual
O aguardo pelos olhos compelidos de afeto
O tempo passado obriga a criança a criar rugas
Vida amarga! Pra que me faz provar tal sabor?
Que razão tem para me ensinar desta forma?
Quando mais se entrega,menos se é reconhecido
Quanto mais se revela,menos se é percebido
Quanto mais se enleva,menos se é querido
Má!Não sabe que a menina chora
Com lágrimas secas e soluços verdadeiros
Há tantos e tantos anos dessa vida
A antiga perspectiva de ser querida?
Abre-se o livro com novos ensinamentos
Esqueçam os santos mandamentos!
Atualizem-se os entendimentos
Não gostou?Esse é o meu momento.
E como se pesa o desprendimento?
Por onde entrelaçam-se as cordas
Aquelas que unem o doar-se,o querer
e o desmedir-se em favor do outro.
Onde termina o meu e começa o seu
Se já não me importa que por você, não meço
Como reverter tanta formalidade
Trazida pelo excesso de educação,de refinamento
Confundida e renomeada como impessoalidade
Um abraço de eventualidades
A espera secreta pelo dia eventual
O aguardo pelos olhos compelidos de afeto
O tempo passado obriga a criança a criar rugas
Vida amarga! Pra que me faz provar tal sabor?
Que razão tem para me ensinar desta forma?
Quando mais se entrega,menos se é reconhecido
Quanto mais se revela,menos se é percebido
Quanto mais se enleva,menos se é querido
Má!Não sabe que a menina chora
Com lágrimas secas e soluços verdadeiros
Há tantos e tantos anos dessa vida
A antiga perspectiva de ser querida?
Abre-se o livro com novos ensinamentos
Esqueçam os santos mandamentos!
Atualizem-se os entendimentos
Não gostou?Esse é o meu momento.
Um moço chamado Ofício
Com ele eu posso ser alguém melhor
Posso ir, acontecer, realizar
Posso crer que meus sonhos chegarão
Dignidade,conhecimento,descendência
Com ele ,minhas vestes são mudadas
O sorriso aparece mesmo em meio ao cansaço
O sorriso da aceitação espanta o desprezo
O sentido e a cor voltam a existir
Saudades tenho, mas não sei como encontra-lo
Lembro-me de nossos sonhos juntos
Tanto o que se idealizar,tanto por fazer
E ele,sem muito pensar, se foi.
Visita-me vez por outra, não me dá esperanças
Apenas aparece,flerta e se vai em pouco tempo
Emocionada, comovo-me com mais um aborto
Preciso demais que ele fique para sempre.
Enquanto há as que desprezam e não te dão valor
No momento em que você chega,
Preguiçosamente não o atendem,
Choro por não te-lo.
Tu sabes que me entrego por inteiro
Não me resguardo,não me refuto
Ali e sempre, por você
Ainda que me esgote,me dôo por você.
Exponho: aqui estão os sonhos
E a necessidade em torná-los realidade
Desejo sua volta, preciso por novamente o sentido
Que só ele pode aos meus planos resgatar
Posso ir, acontecer, realizar
Posso crer que meus sonhos chegarão
Dignidade,conhecimento,descendência
Com ele ,minhas vestes são mudadas
O sorriso aparece mesmo em meio ao cansaço
O sorriso da aceitação espanta o desprezo
O sentido e a cor voltam a existir
Saudades tenho, mas não sei como encontra-lo
Lembro-me de nossos sonhos juntos
Tanto o que se idealizar,tanto por fazer
E ele,sem muito pensar, se foi.
Visita-me vez por outra, não me dá esperanças
Apenas aparece,flerta e se vai em pouco tempo
Emocionada, comovo-me com mais um aborto
Preciso demais que ele fique para sempre.
Enquanto há as que desprezam e não te dão valor
No momento em que você chega,
Preguiçosamente não o atendem,
Choro por não te-lo.
Tu sabes que me entrego por inteiro
Não me resguardo,não me refuto
Ali e sempre, por você
Ainda que me esgote,me dôo por você.
Exponho: aqui estão os sonhos
E a necessidade em torná-los realidade
Desejo sua volta, preciso por novamente o sentido
Que só ele pode aos meus planos resgatar
segunda-feira, 2 de março de 2009
fábulas
Minha bisavó me contava uma estorinha muito engraçada..Eu na minha inocencia de criança,nao podia ouvir falar em cú q tudo se tornava engraçado,proibido...
Pois é ,a ave se dá mal na fábula...
"Tá vivo"...
Pois é ,a ave se dá mal na fábula...
"Tá vivo"...
Um pedido a moça
Engraçadinha...mimada...
Cruza e balança as pernas,sentada em cima do muro
riso largo enquanto se diverte...
Sabe que faz o que quiser
Pobre de nós,que pensamos poder algo
Nesse tabuleiro que saca na hora que bem quer
Como uma moça faceira
Cria,inventa e desconstrói
faz e desfaz
e ri de nós
Será que alguma vez ela pensou
que eles decidiriam se retirar?
Cansados da ironia e das reinações
Quantos folguedos perversos,moça...
É hora de arrumar a casa
não posso brincar mais em sua companhia
amarrar suas fitas, arrumar os cachos
aceitar suas propostas vãs
Deixe-me ir!
Seremos sempre companheiras
Não há como separar-me de ti, moça
Mas por hora, não posso seguir em seus devaneios
Uma outra moça, muito séria
Me chama e me obriga a segui-la
Outra hora folgaremos.
Eu não quero mais jogar
Em paz, sem pesar...
Eu voltarei,mas agora:
Deixe-me ir.
Cruza e balança as pernas,sentada em cima do muro
riso largo enquanto se diverte...
Sabe que faz o que quiser
Pobre de nós,que pensamos poder algo
Nesse tabuleiro que saca na hora que bem quer
Como uma moça faceira
Cria,inventa e desconstrói
faz e desfaz
e ri de nós
Será que alguma vez ela pensou
que eles decidiriam se retirar?
Cansados da ironia e das reinações
Quantos folguedos perversos,moça...
É hora de arrumar a casa
não posso brincar mais em sua companhia
amarrar suas fitas, arrumar os cachos
aceitar suas propostas vãs
Deixe-me ir!
Seremos sempre companheiras
Não há como separar-me de ti, moça
Mas por hora, não posso seguir em seus devaneios
Uma outra moça, muito séria
Me chama e me obriga a segui-la
Outra hora folgaremos.
Eu não quero mais jogar
Em paz, sem pesar...
Eu voltarei,mas agora:
Deixe-me ir.
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