terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

O descendente da poesia

Desceu um anjo a esta terra
Vestido de inteligência e autenticidade
Não precisou de ensinamentos daqui
Recebera ordens de lá

Numa manhã ensolarada
de um dia quente e febril
Chegou ao mundo,viu a vida
Para tanto, uma mulher valente teve medo da morte

Mais lindo do que os sonhos
De um riso mais alegre que o sonhado
De tudo o que podia se considerar perfeito
Ele surpreendeu a quem o esperou

Somente sonhando
Para contemplar a realidade
E ver a cada dia que nasce
Este milagre de nome Liberdade

Tem um brilho tamanho,
Exterioriza uma felicidade desmedida
Possui em um coração limpo
um filtro pelo qual reconhece os igualmente puros

Foi embalado pelo som de outros tempos.
Levado a encontrar seu repouso
Para enfim,no sono profundo
Manter-se em contato com seus ordenadores

Na penumbra e no tempo,ficaram marcados:
O cantarolar maternal, o ritmo de som oco
As canções lacrimais do urso, do “pra sempre ...”
Dos irmãos que outrora disseram muito antes da sua chegada:
“Close to you”
Frutos de uma mente puerperal

Nunca imaginado,nasceu da gema...
Soube quando vir!
Brisa do mar,luz do sol, jardins da senhora da paz
Acordou no berço da bossa nova

Incutido desde o ventre,guarde no subconsciente
A memória audível,cultural
O pensamento de arte,de gentileza e de vida
De um poeta que ao amor se dedicou
E de quem o nome ganhou

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