Vento, sopra esta areia dos meus olhos
leve também as nuvens do meu pensar
sopre em meus ouvidos suavemente
pra eu ouvir seus murmúrios.
Que seja preferido o seu barulho
e das aves que passam lá em cima
Vento, leva de mim tal esperança
pois não se faz a vida assim
com névoas mutáveis, vãs e frágeis
no curto espaço de tempo
que se despedaçam em segundos...
Vento, enche meus pensamentos
compacta os meus sentimentos
É necessário que o EU se cale
e seja plantado novamente
como carvalho em terras férteis
e úmidas da força de viver.
Vento, traz-me o contentamento
o descanso e o alento
de ao ouvir sua voz na janela
saber que está comigo.
domingo, 3 de maio de 2009
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